O uso do QGIS 3.0 como Modelo de Negócio



O QGIS é o software de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) mais popular da comunidade geocientífica. Sua interface é amigável e intuitiva; seu funcionamento é simples; há uma quantidade ampla de recursos a serem utilizados; apresenta código aberto que permite modificar ou customizar a plataforma, dentre outras qualidades. No entanto, seu caráter livre ainda está permeado por alguns preconceitos que vou apresentar em 4 perspectivas. Alta Concorrência Muitos enxergam o fato de que outro concorrente irá utilizar a mesma solução que você, uma vez que o software é livre. Isso é factível de acontecer, porém isso não se trata de um problema e eu vou explicar como. Em situações onde o usuário irá recorrer ao suporte, muitas das vezes, o mesmo se consulta com um “concorrente” que nesse caso se transforma em parceiro. Veja que não há uma desenvolvedora do software que centraliza seu desenvolvimento, pois a solução apresenta código aberto. Sendo assim, os parceiros atuarão em conjunto com a sua empresa, pois todos irão contribuir para resolver problemas internos do QGIS ou ajudar a divulgar e ampliar a utilização deste software, fortalecendo a comunidade. Complexidade de Desenvolvimento Esse mito se desconstrói, quando temos a informação de que o QGIS aceita Plug-ins escritos em Python ou C++, duas das linguagens mais utilizadas para desenvolvimento. Além disso, o QGIS permite estabelecer conexões com banco de dados remotos ou serviços de dados geográficos disponíveis na web. A sua integração com outras soluções livres, como – PostGIS, GRASS e MapServer – permite estender seus recursos para além da sua própria capacidade. Em consequência disso, o usuário poderá desenvolver: Um ambiente de banco de dados integrado, geoprocessamento e análises espaciais e sua divulgação em ambiente Web. Limitação de Desempenho A limitação de desempenho é uma queixa comum dos usuários do QGIS. Muitos dizem que, por não ter uma estrutura de ferramentas integrada, os recursos não oferecem qualidade de desempenho. Não é bem assim. Como toda solução GIS, o usuário deve estar atento a um conjunto de cuidados a serem tomados antes de iniciar um projeto no ambiente. Primeiramente, deve-se estar atento às regras de gravação dos dados, ou seja, não podemos utilizar caracteres especiais na nomenclatura dos dados, um fator recorrente de falhas. Devemos estar atentos à estrutura vetorial do dado geográfico. Caso o dado apresente erros topológicos, dificilmente o processamento irá se efetivar. Por fim, conferir se todos os plug-ins não se encontram corrompidos ou com erros de endereço na sua estrutura no ambiente Windows. Essas cautelas mencionadas já diminuem expressivamente o risco de inconsistências no software. O QGIS 3.0 foi lançado com uma estrutura integrada de execução de dados e de processamento, melhorando a performance dos recursos. Aspecto Caótico O aspecto caótico era um dos principais gargalos das versões anteriores do QGIS, no entanto a interface principal das ferramentas e dos principais recursos. Com uma estrutura mais enxuta de navegação, os recursos estão aparentemente bem posicionados dentro de toda a estrutura. O perfil elegante da nova solução permitiu também outros recursos como: gerenciador de execução de dados, painel de layouts e sistema de usuário para cada projeto. Portanto, a solução se encontra mais organizada.


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