O uso do Georadar para a Cartografia Subsuperficial
A cartografia tradicional se define como uma representação do espaço, retratando a dimensão territorial e suas particularidades referentes a uma região de interesse. Uma vez aplicada a cartografia para grandes dimensões, há limitações e distorções que, inevitavelmente, surgem quando estamos transferindo a geometria da realidade (espaço geográfico) para o plano cartográfico (mapa). Esse processo nos fornece uma cartografia superficial. Na perspectiva de mapeamento de uma camada inferior ou subjacente, as tecnologias de detecção remota vêm apresentando desenvolvimento tecnológico constante. Em tempos atrás, os métodos de investigação de subsolos eram eminentemente destrutivos, o que gerava elevados custos operacionais. Em vista disso, o GPR ( Ground Penetrating Radar ) ou, popularmente, georadar é um método geofísico que utiliza ondas eletromagnéticas de alta frequência (variando de 10 a 2500 MHz) para mapear estruturas, obras, feições geológicas, solos etc. No âmbito da arqueologia